Igreja da Pampulha |
A história da Igreja da Pampulha começa na década de 40, quando foi realizada a construção da Lagoa da
Pampulha e de todo um conjunto arquitetônico ao seu redor. O projeto iniciado
na prefeitura de Negrão de Lima foi concluído na gestão de Juscelino Kubitschek
e contou com uma série de profissionais ilustres, como Niemeyer, Burle Marx e
Portinari. O Conjunto Arquitetônico da Pampulha influenciou a arquitetura
moderna brasileira e hoje é uma importante atração turística de Belo Horizonte.
O último prédio do Conjunto Arquitetônico da Pampulha a ser
construído foi a Igreja de São Francisco de Assis (foto acima). Com linhas
arrojadas, esta obra é considerada por muitos como a principal do conjunto. Com
projeto de Oscar Niemeyer, jardins de Roberto Burle Marx e painéis de Cândido
Portinari, a Igreja da Pampulha é uma verdadeira obra de arte e um dos principais pontos
turísticos da cidade.
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No entanto, a arte e a novidade que seduziram a tantos, não
foram bem vistas pela camada mais conservadora da cidade e nem pelas
autoridades eclesiásticas locais. Por muitos anos, o arcebispo da cidade não
permitiu a consagração da capela devido a sua forma inusitada e a alguns dos
painéis de Portinari. A primeira missa rezada na Igreja da Pampulha aconteceu somente em
1959, cerca de 14 anos após a inauguração e após muitos conflitos entre
autoridades públicas e religiosas.
A Igreja, construída na beira da Lagoa da Pampulha e
recoberta de pastilhas de cerâmica azul e branca, é tombada pelo IPHAN
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e um lindo cartão
postal de Minas Gerais e do Brasil.
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Olá Bsn, realmente estes conflitos não ajudaram e ainda hoje este local, apesar de ser um espetáculo, não é divulgado. Nunca vi um anúncio ou convite dos mineiros para que os turistas visitem este local.
ResponderExcluirAbraços