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Maria Leopoldina. Uma princesa por trás da independência |
Leopoldina Carolina Josefa de
Habsburgo-Lorena ou Maria Leopoldina foi Arquiduquesa da Áustria, Imperatriz do
Brasil e Rainha de Portugal. Filha do imperador do Sacro-Império Romano
Germânico e da Áustria e membro de uma das famílias mais poderosas do mundo, os
Habsburgo, D. Leopoldina recebeu excelente educação desde criança, o que
incluiu política internacional e como governar um estado.
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Em 1817, a jovem Arquiduquesa se
casou em Viena, na Igreja de Santo Agostinho, com o Príncipe herdeiro de
Portugal, D. Pedro de Alcântara. O casamento foi realizado pelo Arcebispo de
Viena por procuração e, depois, D. Leopoldina seguiu viagem ao Brasil para conhecer
o marido.
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Apesar de não constar “Maria” no
seu nome original, D. Leopoldina passou a usar esse nome a partir dessa viagem
ao Brasil, segundo alguns por devoção a Nossa Senhora e para seguir uma
tradição portuguesa do uso desse nome nas mulheres.
Leia aqui sobre a guerra de independência
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Como dito acima, D. Leopoldina
teve excelente educação, sabia governar e lidar com política (foi criada para
isso na Áustria), assim, se tornou rapidamente uma das maiores conselheiras políticas do
marido.
Com a volta da família real à Portugal,
D. Pedro ficou como Príncipe regente do Brasil, ou seja, era ele que governava o
país aconselhado pela esposa e quando viajava para fora do Rio de Janeiro, D. Leopoldina
assumia a regência e governava o Brasil. Talvez a primeira mulher a governar e a decretar a independência de um estado no continente americano.
Leia aqui a história de um barão negro
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Pouca gente sabe que foi D.
Leopoldina, uma das vezes que exerceu a regência e governou o país, que assinou o decreto
de independência do Brasil e, depois do ato feito, mandou uma carta avisando o
marido do acontecido. Ao receber a carta, D. Pedro, que estava em São Paulo, deu o famoso grito do Ipiranga de “independência ou morte”.
Muitos dizem que D. Leopoldina,
ao lado de José Bonifácio, desempenhou papel fundamental na independência do
Brasil e foi bastante atuante no “Dia do Fico”, garantindo a permanência dela e do marido no país mesmo contra ordem da metrópole.
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Com a independência em 1822, D. Leopoldina vira Imperatriz do Brasil. Além de sua importância no nascimento do país como nação independente, ela é tida por muitos como criadora
da bandeira brasileira, misturando a cor da família Bragança de
Dom Pedro (verde) com a cor da família Habsburgo de D. Leopoldina (amarelo).
Dona Leopoldina se tornou Rainha
de Portugal em 1826, quando Dom Pedro I, Imperador do Brasil, se tornou também Rei de
Portugal. Ela faleceu poucos meses depois com 29 anos, deixando sete filhos,
entre eles Maria II que foi Rainha de Portugal e Pedro II que foi Imperador do
Brasil.
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