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A princesa flor do Brasil |
A princesa flor do Brasil não
nasceu aqui e jamais pisou em solo brasileiro durante sua vida. Viveu apenas 21
anos e morreu quando ficaria noiva do futuro Imperador do México.
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Maria Amélia Augusta Eugênia
Josefina Luísa Teodolinda Heloísa Francisca Xavier de Paula Gabriela Rafaela
Gonzaga de Bragança, conhecida como a princesa flor, era a filha caçula de D. Pedro I com D. Amélia de Beauharnais e nasceu em
Paris, em dezembro de 1831.
Quando a princesa flor nasceu, seu pai já havia abdicado dos tronos de Brasil e Portugal, e estava guerreando com D. Miguel (irmão de D. Pedro I) para retomar o trono de D. Maria II (irmã de D. Maria Amélia) em Portugal.
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Assim, D. Maria Amélia passou
seus primeiros dois anos de vida em Paris com a mãe e as irmãs D. Maria
II, Rainha de Portugal, e D. Isabel, Duquesa de Goiás (filha de D. Pedro I e a
Marquesa de Santos).
Com a vitória de seu pai e o
retorno ao trono de sua irmã, toda família voltou a Portugal em 1833, onde ela
viveu no Palácio Real de Queluz até a morte de seu pai em 1834 e depois foi
morar no Palácio das Janelas Verdes.
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Apesar de ser irmã da Rainha de
Portugal, a princesa flor não fazia parte da Casa Real Portuguesa e apesar de
ser irmã do Imperador do Brasil, ela também não fez parte da Casa Imperial
Brasileira durante seus primeiros anos de vida.
D. Pedro II, seu irmão, era
criança e o Brasil governado por uma regência que não aceitava a princesa por
ter nascido no estrangeiro e por medo de alguma influência da viúva de D. Pedro
I no governo ou no imperador.
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Somente quando D. Pedro II atingiu a maioridade e assumiu o governo que sua irmã passou a fazer parte da Casa Imperial e se tornou Princesa do Brasil.
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O Imperador brasileiro jamais
conheceu sua irmã caçula (a não ser por cartas), pois ainda muito jovem, quando ela estava planejando seu noivado com Maximiliano, filho do Imperador da Áustria e
futuro Imperador do México, a princesa flor contraiu escarlatina, que progrediu
para uma tuberculose que lhe foi fatal.
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Ela tentou lutar contra a doença
e se mudou com a mãe de Lisboa para a Ilha da Madeira que teria um ar mais
propício à cura, mas não funcionou e a princesa flor morreu no começo de 1853
com apenas 21 anos de idade.
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A princesa flor foi levada a Lisboa e sepultada no
Panteão dos Braganças ao lado de seu pai. Em 1982, seus restos mortais foram movidos para o Convento de
Santo Antônio no Rio de Janeiro onde foi sepultada com outros membros da
família imperial brasileira.
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